25 de abril de 2025
A Revolução de 25 de Abril de 1974 marca o início da vida
democrática em Portugal. O golpe militar conduzido pelo Movimento das Forças
Armadas (MFA) põe termo ao regime autoritário do Estado Novo abrindo caminho
para a resolução do problema da guerra colonial e para a democratização e o
desenvolvimento do pais.
O que se comemora no dia 25 de abril em Portugal
O símbolo do 25 de Abril e o cravo, a flor que a população
colocou nas armas dos militares neste dia. A celebração do Dia da liberdade em
Portugal, também conhecido como o dia da Revolução dos Cravos, relembra a
importância da liberdade no pais.
Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento
das Forças Armadas (MFA) composto na sua maior parte por capitães que tinham
participado na guerra colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos.
Com reduzido poder militar e com uma adesão em massa da
população ao movimento, a reação do regime foi praticamente inexistente e
infrutífera, registando-se apenas quatro civis mortos e quarenta e cinco
feridos em Lisboa, atingidos pelas balas da DGS.
O movimento confiou a direção do pais à Junta de Salvação
Nacional que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o
General António Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo do primeiro-ministro
seria atribuído a Adelino de Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação
social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário em
Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações
e confrontos militares que terminaram com o 25 de novembro de 1975.
Estabilizada a conjuntura política,
prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática,
que entrou em vigor no dia 25 de abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições
legislativas da nova república. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal
um feriado nacional no dia 25 de Abril denominado como Dia da Liberdade.
Programação
Na programação para o ano de 2025, a comissão comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril propõe ações para:
Recordar e partilhar (exposições, dossiês multimédia e campanhas evolutivas)
Aprender e ensinar (projetos escolares)
Pensar e debater (colóquios e edições)
Celebrar (artes, espetáculos e cerimónias)
A Comissão mantem uma oferta diversificada de recursos expositivos
itinerantes, resultado da adaptação das exposições produzidas nos seus
primeiros anos de atividades (2022-2024). Neste momento, encontram-se disponíveis
para cedência as seguintes exposições:
- · Primaveras estudantis. Da crise de 62 ao 25 de abril de 1974
- · A paz é possível. A vigília da capela do rato e a contestação a Guerra Colonial
- · Terceiro Congresso da oposição democrática,50 anos depois
- · Unidos Venceremos! Protestos, Greves e Sindicatos no marcelismo (1968-1974)
- · Amílcar Cabral, uma exposição
- · As Armas ou as Urnas-Povo, MFA e Forcas Armadas: entre revolução e democracia (1974-1982)
Autor: S.M.
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