O uso do fogo encontra-se associado a várias práticas agrícolas e florestais, no entanto, são vários os casos em que esta atividade se descontrola e origina grandes incêndios com graves consequências ecológicas e socioeconómicas. Cerca de 98% das ocorrências em Portugal Continental tem causa humana. Assim, torna-se urgente uma alteração de comportamentos na sociedade de modo a que possam ser realizadas as mesmas práticas, mas com um menor risco.
A materialização de um incêndio florestal, em climas do tipo mediterrâneo, resulta da composição de três fatores: as condições meteorológicas, a carga combustível disponível e a ignição (de etiologia natural ou humana).
Incêndios florestais em Portugal - Caracterização
Os incêndios florestais são considerados catástrofes naturais.
A intervenção humana pode desempenhar um papel decisivo na sua origem e na limitação
do seu desenvolvimento.
Vários estudos apontam para que as causas humanas sejam
prevalecentes. No estudo efetuado em 2012, que analisa as causas de incêndios florestais
em Portugal continental entre 1996 e 2010, verifica-se que 90% dos casos tem
origem em atos humanos negligentes e intencionais.
Campanha de prevenção
Em zonas florestais é absolutamente proibido;
-Fumar ou fazer lume de qualquer tipo;
-Lançar foguetes ou balões de chama acesa;
-Realizar queimadas para renovação de pastagens;
-Queimar sobrantes agrícolas ou florestais.
Autor-S.M.
Sem comentários:
Enviar um comentário