Atualmente, pode-se dizer que o impacto da pandemia Covid-19
na satisfação com a vida geral da população jovem é muito vago, mas sabe-se que
os efeitos colaterais são devastadores.
No geral, a pandemia
representa uma séria ameaça à saúde mental, provocando sofrimento psicológico, alterações
do sono, medo e ansiedade.
Devido à Covid-19, houve a necessidade de encerrar as
escolas o que provocou uma interrupção nas rotinas tendo gerado nos adolescentes
incertezas e distanciamento social dos pares ou amigos. Além disso há cada vez
mais evidências de que o encerramento das escolas tem vindo a gerar perdas de
aprendizagem e um aumento das desigualdades entre os alunos.
A digitalização do ensino surgiu devido ao encerramento das
escolas, já que os governos se viram forçados a implementar modelos de ensino à
distância, no entanto estes têm como principal limitação a falta de interação
entre o aluno e o professor.
Assim, um estudo realizado em Portugal permitiu concluir que
cerca de 90% dos encarregados de educação considera que a pandemia teve impacto
no desenvolvimento escolar dos educandos e que existe uma preocupação destes
que se concentra em que os alunos possam não recuperar toda a aprendizagem que
perderam durante a pandemia.
Também foi possível perceber com este estudo que na
perspetiva dos encarregados de educação, os educandos, nos tempos livres,
passam muito mais tempo em dispositivos tecnológicos do que antes da pandemia. Pode-se
dizer também que as crianças e jovens possuem uma vida social menos preenchida.
Para evitar consequências idênticas no futuro, os governos devem
preparar as escolas para alternarem facilmente entre o ensino presencial e o
ensino à distância. Para isso, é necessário desenvolver currículos flexíveis e preparar
os professores para utilizar uma maior diversidade de dispositivos.
Para concluir, apostar na educação torna-se importante já
que esta está cada vez mais associada a uma menor criminalidade e a uma
participação mais informada e ativa na vida cívica. Desta forma, a educação
além de recompensar a pessoa, cria também inúmeros benefícios partilhados pela
sociedade.
Fonte: Iniciativa Educação; SIC Notícias
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