No início dos anos 60, houve uma guerra colonial nas
chamadas Províncias Ultramarinas, que eram os territórios portugueses: Angola,
Guiné e Moçambique.
Esta guerra levou à mobilização em massa da juventude desta
época, obrigando-a a ir para uma guerra injusta e em territórios desconhecidos
para a grande maioria.
Foi uma guerra de guerrilha violenta e levou à morte de
cerca de 9000 militares portugueses, segundo consegui apurar recentemente.
Além disso, houve uma grande emigração para os países da
Europa e fuga da juventude á referida guerra.
Foram todas estas razões expostas acima, que levaram à realização
do golpe militar do 25 de Abril de 1974, levada a cabo pelos capitães e
oficiais milicianos, que consideravam a guerra injusta.
Com a Revolução dos Cravos, a 25 de Abril de 1974, pôs-se fim
a uma longa e injusta guerra colonial, que levou à libertação de todos os
presos políticos e à instauração do regime democrático, após 48 anos de
ditadura. Esta revolução permitiu pôr fim à Constituição de 1933, que vigorava
desde o Estado Novo.
No 25 de Abril de 1975, houve eleições para a Assembleia Constituinte, para elaborar uma nova Constituição democrática, que entrou em vigor no 25 de Abril de 1976, estando atualmente em vigência.
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