Dia Internacional da Paz

 

Dia Internacional da Paz

 O Dia Internacional da Paz celebra o poder da solidariedade mundial para construir um mundo pacífico e sustentável.

No Dia Internacional da Paz, janelas do país cobrem-se de branco pelo fim da guerra.

Este domingo, figuras públicas juntaram-se à ONU e à Unicef no movimento JanelaBrancaPelaPaz, que convidou as pessoas a pendurarem um pano branco nas janelas como símbolo de solidariedade e apelo à paz.

“Não estamos a tentar nada que seja impossível, estamos a apelar para algo que é possível. As negociações para o cessar-fogo são possíveis, são possíveis acordos financeiros que calem as armas, é possível com empatia, com diplomacia. Seria muito mais simbólico se nós estivéssemos a apelar [para algo] que não está nas mãos dos humanos. Está, sim, nas mãos dos humanos”, declara Catarina Furtado, embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População, que também se aliou à iniciativa, ao PÚBLICO.

Além da apresentadora, as cantoras Marisa Liz e Carolina Deslandes, os humoristas António Raminhos e Nuno Markl, o escritor José Luís Peixoto, o atleta Nélson Évora e a atriz Rita Blanco foram algumas das figuras públicas que se juntaram, o ano passado, como porta-vozes da iniciativa.

Esta iniciativa nunca foi tão importante em uma época de desafios sem precedentes. Novas forças de divisão têm surgido, espalhando ódio e intolerância. O terrorismo tem cultivado a violência, enquanto o extremismo violento busca envenenar as mentes dos vulneráveis e dos jovens. Nas partes mais pobres e menos desenvolvidas do mundo, os desastres naturais relacionados ao clima estão aumentando a fragilidade existente, fazendo crescer a migração forçada e elevando o risco de violência.

As barreiras da paz são complexas e abruptas - nenhum país pode resolvê-las sozinho, pois isso exige novas formas de solidariedade e ação conjunta, começando o mais cedo possível.

Também com o mesmo objetivo o Dia Mundial da Paz, estabelecido pelo Papa Paulo VI na sua mensagem de dezembro de 1967 e celebrado pela primeira vez em janeiro de 1968, tem abordado o tema da guerra do Vietname sobre a qual se pedia um cessar-fogo do conflito, iniciado em 1955.

Autor:R.E.