terça-feira, 28 de maio de 2024

Saúde Mental a Nível Mundial

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou a maior revisão sobre a saúde mental mundial desde a mudança do século. De acordo com o levantamento, quase 1 bilião de pessoas vivia com perturbação mental, sendo que 14% desse número são adolescentes.

Desafios globais como desigualdade social, pandemia de covid-19, guerra e crise climática são ameaças à saúde global. Segundo o estudo da OMS, a depressão e ansiedade aumentaram mais de 25 % apenas no primeiro ano de pandemia.

Principais dados

Outros dados mostram que o suicídio foi responsável por mais de 1 em cada 100 mortes e 58% ocorreram antes dos 50 anos. O abuso sexual infantil e vitimização por bullying foram apontadas como as principais causas da depressão.

Tratamento adequado

Os dados da OMS apontam que 71% dos pacientes com psicose no mundo não recebiam tratamento, enquanto 70% recebem tratamento em países considerados ricos, o número cai para 12% em países mais pobres.

As recomendações incluem aprofundar o valor e o compromisso com saúde mental, remodelar ambientes que influenciam a situação, incluindo lares, comunidades, escolas, locais de trabalho, serviços de saúde, ambientes naturais e fortalecer os cuidados de saúde mental, mudando onde, como e por quem o tipo de cuidados é prestado e recebido.

Como esta a Saúde Mental em Portugal?

22% dos adultos sofrem de algum tipo de doença mental, tornando Portugal no segundo país com elevada prevalência de doenças psiquiátricas da Europa, ultrapassado por pouco a Irlanda do Norte (23,1%).

Todos os 194 Estados Membros da OMS assinaram o Plano de Ação Integral de saúde Mental 2013-2030, que integra objetivos como:

1 - Aprofundar o valor e o compromisso que damos à saúde mental;

2 - Fortalecer os cuidados de saúde mental;

3 - Construir redes comunitárias de serviços interconectadas, uma combinação de serviços de saúde mental integrados nos cuidados gerais de saúde e serviços comunitários de saúde mental. Incluir o uso de tecnologias digitais para apoiar a autoajuda guiada e não guiada, e fornecer apoio remoto.     

É importante investir na prevenção e intervenção da Saúde Mental, cultivando bons hábitos e políticas adequadas de apoio.


 Autor: S.M.

Eleições Europeias

Qual é a data das eleições ?

As eleições para o Parlamento Europeu terão lugar a 9 de junho de 2024, em território nacional. Os cidadãos nacionais residentes em países da União Europeia votam, presencialmente, nas representações diplomáticas, nos dias 8 e 9 de junho de 2024.

Como posso saber o meu local de voto?

Para descobrir a sua mesa de voto pode:

- consultar os editais públicos sobre a organização das assembleias de voto;

- obter a informação nos serviços da sua Junta de Freguesia, abertos no dia da eleição;

- enviar uma mensagem de texto (SMS) para o número 3838 com: RE (espaço) Número do BI/CC (espaço) data de nascimento (AAAAMMDD): 

- consultar o site do Ministério de Administração Interna.

Além disso, no dia das eleições, os cidadãos podem votar “em mobilidade”, ou seja, em qualquer mesa de voto em Portugal ou no estrangeiro.

Existem também disposições especiais para a votação antecipada uma semana antes do dia da eleição e votação em mobilidade para doentes internados, reclusos e deslocados no estrangeiro.

Quais documentos devo apresentar na mesa de voto?

Deve ser portador(a) do documento de identificação civil (Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade) ou qualquer outro documento fiscal que contenha a sua fotografia atualizada (Passaporte ou Carta de Condução, etc.).


Autor: J.C.

10 de Junho

O dia 10 de Junho celebra o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, sendo também este o dia dedicado à cultura lusófona e à presença portuguesa por todo o mundo. Este é também o dia da Língua Portuguesa, dos cidadãos e das Forças Armadas.  Além disso, celebra a data de 10 de Junho de 1580, data da morte de Camões.

Durante o Estado Novo, de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, era celebrado como o Dia da Raça: a raça portuguesa ou dos portugueses. Foi aproveitado para exacerbar as características nacionais.

Origem

A primeira referência ao caráter festivo do dia 10 de Junho é no ano 1880 por um decreto real de D Luís. I, que declara "Dia de Festa Nacional e de Grande Gala" para comemorar, apenas nesse ano, os 300 anos da hipotética data da morte de Luís de Camões, 10 de junho de 1580.

O 10 de Junho começou a ser particularmente exaltado com o Estado Novo, o regime instituído em Portugal em 1933 sob a direção de António de Oliveira Salazar. A partir de 1963, o 10 de Junho tornou-se numa homenagem às Forças Armadas Portuguesas, numa exaltação da guerra e do poder colonial. Até ao 25 de Abril de 1974, o 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça, este último epíteto criado por Salazar na inauguração do Estádio Nacional do Jamor em 1944. Com uma filosofia diferente, a Terceira República converteu-o no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em 1978.

Neste dia o Presidente da República e individualidades do Estado participam em cerimónias de comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que decorrem em cidades diferentes todos os anos, com muitas atividades, como desfiles e demonstrações militares.

Autores: H.A., P.A.

Mercado Ferreira Borges

Descendo a rua Mouzinho da Silveira em direção à ribeira, encontra-se o Mercado Ferreira Borges do lado direito, imponente edifício vermelho, com uma lindíssima estrutura de vidro e de ferro. Este mercado foi construído em 1885 e o seu nome é uma homenagem a um famoso político portuense que apoiou as tropas liberais durante a guerra civil, no século XIX .

É um monumento impressionante, dos poucos que restam da época de ferro (da qual o Palácio de Cristal fazia parte).

O mais curioso sobre Mercado Ferreira Borges é que muito raramente foi usado como mercado de fruta. Diz-se que a população do Porto nunca sofreu de amores por mercados fechados, preferindo fazer as suas compras “a céu aberto” e que, por isso, não acarinhou o Mercado Ferreira Borges.

O Mercado Ferreira Borges teve várias ocupações desde ser usado como armazém para equipamento militar a albergar uma cozinha comunitária para a população mais carenciada da cidade. Agora é o Hard Club onde se realizam concertos de música e diversas exposições/feiras.

Autores: H.L, J.A.

terça-feira, 21 de maio de 2024

O Fórum Socio-Ocupacional da Nova Aurora tem no seu espaço exterior seis canteiros para produzir a sua horta. Existem varias plantações, tais como: salsa, alface, orégãos, alecrim, tomates, morangos, favas, cebolas, alho francês, cenouras, ervilhas, stevia, limonete, pepinos, pimentos, acelga, courgete e espinafres.

Além destas culturas, existem também flores: bidens, borragens e amores-perfeitos.

Outras hortas urbanas da região do Porto são:

  • Horta de Oliveira em Campanhã
  • Horta comunitária da FPCEUP
  • Horta de Paranhos
  • Horta biológica da cavada nova
  • Hortas urbanas de Matosinhos
  • Horta Urbana da Senhora Da Hora
  • Horta Noocity
Autores: H.A. e P.A.

Festas da Senhora da Agonia

Em Viana do Castelo celebram-se, todos os anos, as comemorações da Senhora da Agonia.

O cortejo histórico-etnográfico realiza-se, em pleno verão, de 1908 até aos nossos dias e é um verdadeiro museu vivo de usos e costumes ao longo das ruas da cidade onde as pessoas assistem, em pé ou sentadas, ao desfilar da parada. As freguesias mostram o seu melhor à cidade ao longo de mais de 2 horas.

É exemplo a tradicional festa do traje na qual as mulheres exibem, não só o colorido vestuário, mas também jóias em ouro e filigrana.

A acrescentar, os 30 minutos de fogo de artificio a iluminar a noite, os carros alegóricos, os gigantones e cabeçudos, a procissão ao mar e a procissão solene.

E como lá chegar?

A distância de carro do Porto a Viana, pela A28, é de aproximadamente 76 Km e demora 50 minutos. A CP faz o itinerário de comboio que dura 1 hora e 45m. Também é possível deslocarmo-nos de autocarro, através da Rede Expressos ou Flixbus, que demora cerca de 1 hora.


Autor: I.F.

terça-feira, 14 de maio de 2024

Uma jornada pela história dos computadores

A história dos computadores é uma jornada fascinante através da inovação humana, métodos engenhosos e busca incessante pelo avanço tecnológico.

O primeiro computador, o ENIAC foi desenvolvido pelos cientistas norte americanos em 1946 durante a segunda guerra mundial e foram gastos 500 mil dólares na sua construção. No início da era eletrónica, o ENIAC, uma máquina massiva, podia realizar cálculos complexos com velocidades sem precedentes, revolucionando campos como a criptografia e a pesquisa científica.

A década de 70 testemunhou o surgimento da revolução dos computadores pessoais. Empresas como a Microsoft, fundada por Bill Gates e Paul Allen, e a Apple, fundada por Steve Jobs e Steve Wozniak, introduziram computadores acessíveis e fáceis de usar que levaram o poder dos computadores para as casas e empresas em todo o mundo.

O lançamento do IBM PC em 1981 impulsionou ainda mais a proliferação dos computadores pessoais. O desenvolvimento da Internet no final do século 20 transformou os computadores em máquinas isoladas e conectadas por uma rede global. A invenção da Internet por Tim Lee em 1989 revolucionou o acesso à informação, à comunicação, ao comércio e ao entretenimento.

O século 21 viu o surgimento dos computadores móveis, em que smartphones e tablets tornaram-se ferramentas omnipresentes para a comunicação e a produtividade. Microprocessadores, conetividade sem fios e sistemas operativos móveis capacitaram os utilizadores a carregar poderosos dispositivos de tecnologia no bolso. Nos últimos anos, a inteligência artificial emergiu como a próxima fronteira para os computadores e promete redefinir o que é possível ser feito com a tecnologia.

Deste modo a história dos computadores é um testemunho da criatividade e determinação humana. Cada marco representa um salto em frente na busca de aproveitar e explorar o poder de cálculo. À medida que o tempo passa, continuamos a empurrar os limites tecnológicos e, desta forma, o futuro dos computadores guarda possibilidades infinitas, prometendo remodelar o nosso mundo de maneira a que, de momento, só é possível imaginar.

 Autor: M.R.

Ponte D. Luís I e Ribeira

Na segunda metade do séc. XIX, o comércio progredia na cidade do Porto. As fábricas espalhavam-se por todo o bairro oriental da cidade, dito brasileiro. O trânsito entre Gaia e Porto crescia a olhos vistos e a bela ponte pênsil não chegava para uma circulação eficaz.

A ponte D. Luís I

A ponte D. Luís I é uma estrutura metálica com dois tabuleiros, construída entre os anos 1880 e 1886, ligando a cidade do Porto a Vila Nova de Gaia, separadas pelo rio Douro, em Portugal.

Esta construção veio substituir a antiga ponte pênsil que existia no mesmo local e foi realizada mediante o projeto do engenheiro belga Seying, que já tinha colaborado com Gustavo Eiffel na construção da ponte ferroviária D. Maria Pia.

A ponte foi inaugurada em 1886 (tabuleiro superior) e 1888 (tabuleiro inferior e entrada em total funcionamento). A ponte D. Luís I está classificada como imóvel de interesse público desde 1982 e como património mundial da UNESCO desde 1986.

Caraterísticas

- Comprimento total: 385,25m;                                       - Peso 3045 toneladas

- Arco mede 172m de corda e 45m de flecha                  - Dois tabuleiros metálicos 

Século XXI

Desde 2005 o seu tabuleiro superior serve a linha do metro do Porto e no tabuleiro inferior peões e veículos automóveis. Em 2015 foi anunciado que iriam ser constituídos dois passeios de dois metros do lado de fora do tabuleiro inferior.  

A Ribeira do Porto

O bairro da Ribeira é um dos lugares mais importantes na hora de conhecer o centro histórico do Porto, é a zona situada na ribeira do rio Douro.

As coloridas e decoradas fachadas atraem a atenção de todos os visitantes, tanto as que dão ao Douro e se refletem nele (as vistas são melhores de Vila Nova de Gaia, na margem oposta) quanto as que fazem parte do labirinto de ruas que formam o Bairro da Ribeira. 

Duque da Ribeira

Deocleciano Monteiro, popularmente conhecido por Duque da Ribeira, foi um barqueiro, um estivador, um marinheiro e até ator. A sua fama surgiu muito jovem pois com apenas 11 anos salvou alguém de morrer afogado e nunca mais parou de participar em diferentes ações no Douro. 


Autores: H.L., J. A.

Alterações Climáticas

O Sul da Europa e Península Ibérica são destacadas como das regiões da Europa potencialmente mais afetadas pelas alterações climáticas, enfrentando um aumento na frequência e intensidade das secas, inundações, cheias, ondas de calor, incêndios rurais, erosão e galgamentos costeiros. 

Qual o impacto das alterações climáticas?      

As principais consequências são a diminuição da disponibilidade de água e do rendimento das culturas, o aumento dos riscos de secas e de redução da biodiversidade, os incêndios florestais e as vagas de calor.

8 dicas para combater a crise climática:

1-Disseminar informações;

2-Ser um membro ativo junto da sua freguesia e/ou município;

3-Mudar o meio de transporte;

4-Controlar o consumo de energia;

5-Adaptar a dieta alimentar;

6-Consumir produtos sustentáveis e de origem local;

7-Não desperdiçar comida;

8-Vestir com têxteis mais sustentáveis.

Prevê-se que os efeitos mais importantes das futuras alterações climáticas na saúde incluam: 

  • Aumento da mortalidade (óbitos) e da morbilidade (doenças) relacionadas com o calor no verão;
  • Aumento do risco de acidentes e dos efeitos no bem-estar em geral;
  • Doenças dos animais emergentes e reemergentes que colocam cada vez mais desafios à saúde animal e humana na Europa devido a doenças zoonóticas virais e a doenças transmitidas por vetores;
  • Pragas vegetais emergentes e reemergentes (insetos, agentes patogénicos e outras pragas) e doenças que afetam os sistemas florestais e agrícolas;
  • Riscos relacionadas com a alteração da qualidade do ar e do ozono.

De que forma as alterações climáticas representam uma ameaça para as empresas?

Agricultura

  • Perdas substanciais na produção agrícola (menor rendimento das culturas);
  • Redução das superfícies adequadas para cultivo.

Silvicultura

Prevê-se que a biodiversidade das florestas europeias se altere, uma vez que as alterações do clima constituem uma ameaça especial para espécies adaptadas a condições climáticas e ambientais especificas.

É provável que a europa meridional registe uma diminuição geral do crescimento florestal devido à diminuição da precipitação.

Prevê-se que os efeitos das alterações climáticas afetem de forma desproporcional as Pequenas Médias Empresas, causando nomeadamente perturbações das operações comerciais, danos materiais e perturbações nas cadeias de abastecimento e nas infraestruturas, conduzindo a um aumento dos custos de manutenção e dos materiais, e consequentemente a preços mais elevados. 

Autor: S.M.